MARKUS GROSSKOPF FALA SOBRE APRESENTAÇÃO NO ROCK IN RIO E PAIXÃO DOS BRASILEIROS


No YouTube e Spotify, o Brasil é a segunda maior audiência do HELLOWEEN, atrás somente da Indonésia (no Youtube) e Chile (no Spotify). A banda subirá ao palco principal do Rock in Rio nesta sexta (4) e o baixista MARKUS GROSSKOPF falou sobre a paixão dos brasileiros.

"No Brasil, vi pessoas chorando só pelo fato de se sentirem tocadas pelo que as bandas estão fazendo", lembra MARKUS, em entrevista ao G1.

"Elas realmente entendem do que estamos falando, enxergam o significado. Não vamos fingir nada além do que somos. Nós somos o que somos e estamos dizendo às pessoas que tudo bem ser o que você é", teoriza o músico.

De suas passagens pelo Brasil, ficaram marcados os "shows muito emocionais". "Você vê que as pessoas estão realmente curtindo".

Mas, do Rock in Rio - onde se apresentou em 2013, no Palco Sunset -, só lembra de ser "um festival tão grande que é preciso uma van para ir de um palco a outro".

'Volta pra casa'

Dessa vez, o HELLOWEEN irá ao festival com todos os membros vivos de sua formação clássica. Além de GROSSKOPF, MICHAEL KISKE e KAI HANSEN, reincorporados à banda em 2016. INGO SCHWICHTENBERG, que ajudou a fundar o grupo, morreu em 1995.

"[Tocar com eles] é como voltar para casa. É como uma família junta de novo." - Além de viajar em turnê, o grupo trabalha em um novo disco de inéditas, quatro anos após o lançamento do mais recente, "My God-Given Right" (2015).

GROSSKOPF conta que tem feito experimentações despretensiosas com os colegas em estúdio.

"Montamos os equipamentos e organizamos tudo para que possamos ir ao estúdio sempre que quisermos e pudermos", diz o baixista, que conta estar "curioso como um garotinho" com os próximos passos. "Não sabemos o que esperar. Temos algumas ideias e só precisamos juntar as coisas para transformá-las em verdadeiras músicas do Helloween."

Formada em 1984, a banda é um dos grupos pioneiros do metal melódico, subgênero do heavy metal com vocais agudos, ritmo veloz nas músicas e letras com temática fantástica. Nos mais de 30 anos de carreira, vendeu 8 milhões de discos.

É um número que permite a GROSSKOPF não se preocupar muito com o alcance de sua música. Afirma trabalhar num campo no qual se sente "muito confortável".

"É claro que a música pop sempre será maior que a cena do metal, mas isso não me importa. Não me machuca tanto."
 Fonte: G1

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